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UN CANTO ANDALUZ

Mi alma sueña
de pasión, y magia,
las sirenas faíscam
sus cabelleras rojas,
en mis ojos, el mar
crispa olas de asombro,
la poesía despierta
de veces ya perdidos;
                                                                                 
Tierras de Andalucía
en campos de olivo,
la espada hiere el cielo
puñal de plata en la mano,
vaga la luna en el espejo
en la noche de encanto,
bradam las guitarras,
el recuerdo enciende
la llama de las hogueras;
                          
Mi alma sueña
las canciones eternas
de brindar esperanza
en los corazones desiertos,
Federico Garcia Lorca
y cuidar del vergel
abundancia y promessa,
y la luz de las estrellas
se arroja en los telhados;
                  
Tierras de Andalucía
¿cómo matar a un poeta?
¿con nueve flechas del fuego?
¿con lanzas de agonía?
¿con gritos del silencio?
jamás se mata el poeta
él vive en su palabra,
más allá del que sea;
               
Mi alma sueña
el cantar de los gitanos
en el corazón de Granada,
el universo baila
en los escenarios del mundo,
el color de la libertad
es mezcla de amor y sangre,
pero el miedo ya no existe;

Tierra de Andalucía
verso con lágrimas,
en un río de palabras
que sigue hasta el mar,
mensajeros anuncian el sol 
renacido en la mañana,
y la vida despierta
de sueños no olvidados...

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