No espaço
improvável
entre os
dedos e o teclado
a viagem
recomeça,
de um questionável
universo
gotejam
estrelas sem nome;
Medito as sábias palavras
do Mestre
Zen, esqueço-me
quem sou,
o que seria,
o que se
tem por certo
é alínea do imprevisto;
Tentei
crer em promessas
com
algumas lutei, não venci
chove a
estação do adverso
entre
retratos banidos
e
memórias sem perfume;
Ciganas
em transe de luz
evocam os
seus vaticínios
com seu
canto obscuro,
no mar, a
escuridão dorme;
Ainda há
lugar no paraíso
ao bem-aventurado
desvario
desnudar o caos humano,
as regras
de bem viver,
enquanto surgem
galáxias;
Vejo um
espaço em branco
ruas
estreitas, sem chão
sigo
entre olhos atentos,
uma vez
ou outra, suspiros...
e o mundo
explode sem voz;
Sete dias
na semana, o vazio
um mês
inteiro, uma vida
festas
marcadas no calendário,
perguntas
esticadas ao sol
na pele rugosa
do desejo;
Volto a
girar a realidade
a moça
caminha sem pressa
o cão
ladra dias esquivos,
no casulo,
algo de ser livre
eclode para
além da borboleta...
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