É inútil
presumir desculpas
para
vasos partidos, ideias,
distração no relógio imóvel,
tudo se
prolonga sem peso;
Navios afogados no deserto
e nos
certificados da ordem,
a
espalhar poeira no vergel,
Escolher um único caminho
de
quantos estão em frente,
mesmo que
ir não expresse
definir a jornada conclusiva;
Sei pouco
de estar a buscar
na sala,
a janela semiaberta
é o
caminho fluente do raio,
na luz, sei onde há sombra;
na luz, sei onde há sombra;
Do mar,
não sei além do sal
ou onda,
se me deixar levar,
da lua
sei menos que névoa...
claro é o sol entre incertezas.
claro é o sol entre incertezas.
Um poema de grandes imagens e poucas certezas, tal como a vida.
ResponderExcluirAs certezas limitam e as imagens provocam, vida é mistério, dúvida é poesia!
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