Falo do que não sei mais definir
Do que se perdeu entre zunidos
Nesse idioma feito de contrários
Esfinge de um dialeto esquecido
Falo da vida o que devo contar
No transe de entornar a aurora
Do que foi dissolvido no arquivo
E persiste arder do lado de fora
Não falo do que vai por dentro
A erguer baralhos de esperanças
Em castelos que se desmancham
Sob a ventania das lembranças
Da alquimia que me transborda
Do aniquilamento no qual refaço
Esse crisol que não posso conter
Em fundir palavras feitas de aço.
Do que se perdeu entre zunidos
Nesse idioma feito de contrários
Esfinge de um dialeto esquecido
Falo da vida o que devo contar
No transe de entornar a aurora
Do que foi dissolvido no arquivo
E persiste arder do lado de fora
Não falo do que vai por dentro
A erguer baralhos de esperanças
Em castelos que se desmancham
Sob a ventania das lembranças
Da alquimia que me transborda
Do aniquilamento no qual refaço
Esse crisol que não posso conter
Em fundir palavras feitas de aço.
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