Ouço de um mundo imaginado
Os ecos sem rumo que rebentam
Por entre ventos a inventar festa
De bandeiras a saudar o tempo
Quis dançar e no enlevo da vida
Tal
menestrel do planeta errante
Girar nos arcos do sol incendido
Entre
vestais bêbadas e amantes
E contar
segredos que não ouvi
Suspenso
entre a vida e o sonho
Livre nas
asas da estação que vai
Pela brevidade de que disponho
Pois o caminho
que amanhece
Esse que continuará em verdade
É o sopro humano que diviniza
E não a duração da eternidade.
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