Me atrai
a arte das distâncias
De grandes
mares, e desertos
O que se espalha
pelo infinito
Das nascentes
do impraticável
Da ausência em que me agito
Um prodígio
das muitas faces
No contraditório rastro humano
A baleia
azul, seu eco perdido
Ou o fóssil
do tumulto da vida
Que detém
as teorias que sigo
E de quanta
incerteza houver
Desde perder-se na correnteza
Avessos
que não se distinguem
As regiões
sem limite, abismos
E veredas
que não se atingem
Que sou levado
até a origem
Pelas
reentrâncias dos sonhos
Onde se
revela não haver fim
Pois de todos
esses caminhos
O que sigo, encontro em mim...
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