Da palavra que não pronuncio,
Mas não tem nada que me cale
Essa revoada de guizos no vazio;
O que era tanto se fez pequeno
Disperso entre minúcias em mim,
Não está na encosta do terreno
Nem na poeira que raspei, enfim;
As regiões do vir a ser
imaginário
Sigo de meridianos no sol a pino,
Perdi estrelas em cálculos
vários
Na rota desse barco clandestino;
Porém, que o silêncio ainda fale
O rugido de qual seja o balbucio,
Que não tem nada que me cale
Essa revoada de guizos no vazio.
Comentários
Postar um comentário
Comente os textos, suas críticas são bem-vindas e sugestões também. Obrigado!