os olhos que não
me vejo
e que no clarão se
escondem
onde não encontro
retorno
por uma luz que me
faltasse,
as mãos que não me
toco
e rasgam na pele
de espuma
de tramas, pelos,
desertos
uma alma que se
entorpece,
a boca que não me
beijo
a vibrar lua
adentro na noite
geme relâmpagos na
rocha
onde adormeço as
palavras,
o corpo que não me
levo
e que oscila vazio
de desejos
sólido, nu, e transparente
e se faz em átomo
disperso…
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