há
guerras que não se vencem
mas como
continuar vivendo
sem
enfrentá-las?
há
estrelas que não alcançamos
mas como
existir o mundo
se não
pudermos sonhá-las?
se o
limite é tudo que nos cabe
que tenhamos
uma escolha
na nossa
insignificância,
e possamos
manter a presença
ainda que
pelos escombros
das últimas
esperanças,
tudo é
breve, e o que supomos
não
explica o tempo, o acaso
ou o que possa
dar sentido,
à vida, a
essa incerteza que há
ao imprevisível
salto no escuro
de continuarmos
vivos.
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