foi-me
dado amar da escuridão
a
possibilidade da luz,
e foi-me
ensinado sob o abismo
o
infinito dos voos,
foi-me
dado antever num grão
a fartura
dos desertos,
foi-me
provado na tempestade
a verdade
do sol nascer,
sou feito
do minério de persistir
monte,
pedra, pó
e é dessa
peleja que me liberto
sigo, me
desato o nó,
seja pela
correnteza desse céu
ou, na
asa sem fim
que o mar
espraia na vastidão
oculta
dentro de mim,
seja na
esperança que espelha
as
estrelas que ouso ver
nesse
lago calmo de vir sonhar
o que me
é dado crer...
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