não disse
palavra
mas havia
tantas
presumidas
vítreas
vadias e
tortuosas,
não disse
palavra
nem rio e
nem flor
nem mar
ondeado
nem asa
de colibri,
nem brasa
de gelo
nem frio
de chama
nem forja
nem liga
aço
sequer nem dor,
nem gosto
ou sol
nem a
tempestade
ou, do
albor tardio
o tudo
recomeçar,
não disse
palavra
que ainda
dormem
desde o
não sentido
de tudo
submergir...
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