meu
abismo cifrado
é na
margem de mim
que se
estabelece
fonte dos
equívocos
sinceros,
sub-reptícios,
nesse
metal forjado
da ilusão
entretecida
de cavar
os sonhos
os
malogros da alma
fervem o
pó das cinzas,
na ponta
da lança
a lua,
feito a insígnia
dessa
noite apartada
é o mais
próximo do sol
que a
visão alcança,
a fera
que me vigia
não dorme
na vereda
sou presa
fácil de mim
e me
devoro aos poucos
entre os
fios das horas.
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