alguma
coisa foi-se perdendo
aos
poucos, cada dia
e sem
deixar nenhum sinal
largou as
asas, fugiu;
alguma
coisa que ria córregos
e em
noites sem lua, escrevia
lumes e cores
pelo ar;
algo que silenciou
sem rugido
leão em
seu mistério
entre o manifesto
e o oculto
de abismos, e vastidões;
de abismos, e vastidões;
não
saberia dizer o que foi
procurei em
ondas de pensar
mares de
coisas a ir e vir
descontínuas
mutiladas nuas;
trilha de
lágrimas a evaporar
os silêncios
das praças
o fogo entalhado
sem paixão
no âmbar das
cinzas...
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