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SIGNO

Sou pagão e iniciado
Nos mistérios da arte
Meu templo é da cor
Onde a luz se reparte

Valente como templário
Da esquecida lei
Defendo um acervo
De coisas que não sei

Abjuro o impossível
Invento a vastidão
O mar em que avanço
É rota de colisão

Alquimista das horas
Jogral da fantasia
Pescador de ilusões
Malabarista da alegria

Proclamo a justeza
Das causas perdidas
O abismo dos sonhos
E o sem sentido da vida.

SIGN

I'm pagan and initiated
In the mysteries of art,
My temple has the colors
Where the light will start;

Brave as the last templar
The ancient and distant law,
I save the forgotten archives
The past, future and now;

I face the impossible
I know the place of force,
The sea in which advance
It's a collision course;

Alchemist of the hours
Jester without mask or toy,
A Fisherman of illusions
- Here's Juggler of the joy!

I’ll proclaim the justice
Of lost causes, of being alive,
The abyss of the dreams
And this senseless of life.

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CÔMPUTO

A equação do voo das moscas o zunido do fosso dos ventos, O número de grãos da areia a ferrugem dos dias e da alma,                                                                        O azul a lua etérea,                              as páginas obscuras do Índex, voos e ardis,                                                                                 O abecedário das formigas o sustenido dos pardais, O sol nos bancos das praças a ordem objetiva do mundo... Tudo foi calculado.

STANDBY

me devoto ao impossível tanto quanto creio no tempo e seja próprio do existir o embate inútil das ideias, me devoto aos artifícios Michal Mackú como se a derme calcificada da alma, toda se adequasse em mimetismos e disfarces, no indissolúvel contrato do desencontro, e do vazio tudo é uma espera constante enquanto se macera a vida, mas o espetáculo continua seja noite ou tempestade e o que movimenta a máquina ao menos também a pulveriza...

O OUTRO

Me desfiz de mim há algum tempo esse que tropeça entre móveis, gestos é outro mais incerto, Aposto aos dias às horas mornas cego e absoluto Menino Sentado - Portinari de vazios, equívocos viagens sem retorno, Faísca em geleiras seu coração rude mãos calejadas                         o arado nas pedras a trespassar o desejo, Abala os montes acordos, os mitos apura a veleidade inútil das esperas, do sonho impossível, Falho de verdades à beira do abismo entre asa e vento segue o caminho, é outro mais incerto.