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CÉU DE AÇAFRÃO




O tempo em mim
É sair pelo espaço
E vazar imensidão
Nas trilhas sem fim

Esse pensamento
É como fosse abrir
Ao sabor do vento
O mar sem direção

Enlaço o instante
Além do que vive
E tudo que cante
Dos frutos que tive

Som da ventania
No céu de açafrão
Do pó é que saía
A alma feito grão...



Quão doce é ter de amar
e o quanto tenho de sonho,
Que em meio a doçura está
  os versos que me disponho.
J. Ribas

Comentários

  1. J. Ribas,

    Fiquei muito honrado com a sua visita ao meu blog. Afinal não é todo dia que um poeta com uma obra assim tão fecunda aparece por lá.
    Muito obrigado, mesmo. Uma honra muito grande.

    ResponderExcluir
  2. Na verdade eu que me sinto honrado com suas palavras, descobri sua obra a pouco tempo aqui na internet, e num programa da TV Ceará, e fiquei maravilhado, sou um iniciante,portanto sua palavra me traz grande incentivo.
    Grande abraço!

    ResponderExcluir

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CÔMPUTO

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STANDBY

me devoto ao impossível tanto quanto creio no tempo e seja próprio do existir o embate inútil das ideias, me devoto aos artifícios Michal Mackú como se a derme calcificada da alma, toda se adequasse em mimetismos e disfarces, no indissolúvel contrato do desencontro, e do vazio tudo é uma espera constante enquanto se macera a vida, mas o espetáculo continua seja noite ou tempestade e o que movimenta a máquina ao menos também a pulveriza...

O OUTRO

Me desfiz de mim há algum tempo esse que tropeça entre móveis, gestos é outro mais incerto, Aposto aos dias às horas mornas cego e absoluto Menino Sentado - Portinari de vazios, equívocos viagens sem retorno, Faísca em geleiras seu coração rude mãos calejadas                         o arado nas pedras a trespassar o desejo, Abala os montes acordos, os mitos apura a veleidade inútil das esperas, do sonho impossível, Falho de verdades à beira do abismo entre asa e vento segue o caminho, é outro mais incerto.