Já fui o
saltimbanco ligeiro
Disfarçado
em alegria,
Nas
praças exibi o espetáculo,
Ao meu
lado andava a magia
Da ilustrada
loucura
E dos
pantáculos;
Um dia
quebrei as asas
No salto
escuro do trapézio,
Entre o
infinito e a dor
Vivo
agora sem rumo,
Não sou
herói nem bandido
Pirata ou
domador;
Piso as
rimas
Submersas
pelo espaço,
Viajo
léguas sem compromisso
Até as fragas
do sonho,
Não sei o
que quero com isso
Porém,
disso me refaço.
E lutei, como luta um solitário
Quando alguém lhe perturba a solidão.
Miguel Torga
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Quando alguém lhe perturba a solidão.
Miguel Torga
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