a fúria
da carícia
de ventos
que não cessam
e ainda
assim, pouco
ou nada
sabendo, levam
do
desvario ao absoluto,
a
murmuração de asas
nos
descaminhos do mundo
sem me
poder furtar
dos
desertos da insônia,
canções e
tambores
anunciam
outra batalha
chorar,
não devo – silencio,
e no nada
dizer, grito
à forma
inconclusa,
nessa
paisagem
sob o
crepúsculo lunar
me recorto
aquiescências
e presumo
naufrágios
em
oceanos que não vejo.
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