O poeta tirou da
caixa
Guardada entre palavras
Uma parte das
estórias
Das que sabia contar
Com uma fez mar e céu
O sol a brilhar,
enquanto
Trazia montes, oceanos
E cores ao dia branco
Da estrela que
incendeia
E acendeu pelas noites
Uma copiosa lua cheia
Das coisas esquecidas
Das coisas esquecidas
Inventou os brinquedos
Que ganham vida no ar
E escondem segredos
Criou magias diversas
Outros passos de dança
Pássaros azuis, e um
jeito
De ainda ser criança
Fez o paraíso na terra
O sopro da eternidade
Compôs almas aos pares
A estação da saudade
Depois de tudo contar
De si mesmo deu-se
tudo,
Restam-lhe as lonjuras
De silêncios
absurdos...
Belo poema!
ResponderExcluirGrato, seja sempre bem-vindo a esse espaço de ideias e poesias!
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