me sento no chão de estrelas
para escrever o que não vejo
da janela vejo a rua, pessoas
mas o que ansiava, não vejo;
o que nesse instante se passa
de nada sei, embora continue
nessa insistência
de procurar
enquanto um rio de
coisas flui;
o que houve de
amores e não
o que existe que mate
a sede?
qual mar me surgirá
dessa vez
ao lançar novamente a rede?
ao lançar novamente a rede?
desperto num céu de
estrelas
com o pretexto de
ver sentido
no dia comum - e pela
janela,
deixo-me a imaginar
comigo;
o que vejo em mim de incerto
de outro ponto é
que observo,
onde o mundo que reconheço
à indefinição sempre reservo.
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