entre
meio dividido
e
pleno de cansaço
me
aproprio da brevidade
que
me limita os anos
esperanças,
e ilusões,
na
tragédia que é a vida
a
buscar refrigérios
consolo
ao rés do sonho
recitando
os medos
enquanto
a luz estremece,
me
nasce um torpor
e
não entendendo, investigo
o
que me faltasse ver
que
excedesse a dúvida,
há
sempre menos
nesse
lugar solitário
onde
desviam-se certezas
até sobrar uma casca
até sobrar uma casca
que
se esvazia de existir,
me
lanço em oceanos
do
quanto me desconheço
de
pensar, crer, ou propor
desde
escolher a meia
ao
átomo que se dissocia,
o
cansaço se alterna
e
meu olho não distingue
entre
cores e ausências
mas
o que não muda
é
essa condição humana.
Comentários
Postar um comentário
Comente os textos, suas críticas são bem-vindas e sugestões também. Obrigado!