num ponto
equidistante
entre
tudo que alucina
e a
realidade em branco
vejo
pessoas apressadas,
seguem
seu caminho reto
absortos
em pensamentos
não
sabem se o céu azul
preenche
os dias sem cor,
não
sabem de cerejeiras
ou
de tardes pela praça
carregam
o peso do mundo
enquanto
a alma adormece,
essa
tristeza que acena
com
uns olhos de névoas
e asas
rendidas ao chão
navega
num mar sem fúria,
não
importa se há um fim
a
jornada não tem volta
enquanto
luzes se calam
e sonhos
morrem no ninho,
num
ponto equidistante
entre
a farsa que salva
e a
verdade que condena
a vida
é bolha que flutua...
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