Numa
folha de papel colorido
Dobro um
barco com as mãos,
Como se
dobrasse outros tempos
E o
arremesso nas águas que vão
Desliza
pela enxurrada que cai
De nuvens
que regam a imaginação,
O barco
que vem menos por nostalgia
Que por
uma lembrança que se trai
Pois quis
ver motivos em barcos
Em
temporais que vazam no coração,
Entanto
são as horas que se arrastam
Que estou na equidistância
de uma fração dividida,
A alma reparte-se em mares
que se evaporam da vida.
J. Ribas
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