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CÉU DE AÇAFRÃO




O tempo em mim
É sair pelo espaço
E vazar imensidão
Nas trilhas sem fim

Esse pensamento
É como fosse abrir
Ao sabor do vento
O mar sem direção

Enlaço o instante
Além do que vive
E tudo que cante
Dos frutos que tive

Som da ventania
No céu de açafrão
Do pó é que saía
A alma feito grão...



Quão doce é ter de amar
e o quanto tenho de sonho,
Que em meio a doçura está
  os versos que me disponho.
J. Ribas

Comentários

  1. J. Ribas,

    Fiquei muito honrado com a sua visita ao meu blog. Afinal não é todo dia que um poeta com uma obra assim tão fecunda aparece por lá.
    Muito obrigado, mesmo. Uma honra muito grande.

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  2. Na verdade eu que me sinto honrado com suas palavras, descobri sua obra a pouco tempo aqui na internet, e num programa da TV Ceará, e fiquei maravilhado, sou um iniciante,portanto sua palavra me traz grande incentivo.
    Grande abraço!

    ResponderExcluir

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PAISAGEM

fragmentos de nenhum plenitudes de migalhas e sabor de poucos azuis, minha paisagem cruza dos contornos do agora Pano Branco by João Carlos in www.blckdmnds.com às espacialidades  nuas, transpondo os mundos e os revirando em mar de um imergir miragens,                           lançando-se ao absorto para colher das estórias a que não será contada, sei pouco de horizontes e paralelos e contrastes nesse olhar de sombras, minha voz é do silêncio carcereiro das palavras que não alcanço libertar.

CÔMPUTO

A equação do voo das moscas o zunido do fosso dos ventos, O número de grãos da areia a ferrugem dos dias e da alma,                                                                        O azul a lua etérea,                              as páginas obscuras do Índex, voos e ardis,                                                                                 O abecedário das formigas o sustenido dos pardais, O sol nos bancos das praças a ordem objetiva do mundo... Tudo foi calculado.

CICLO e outro poema

CICLO Não tenho o que fazer E então imagino versos Melhor do que guerras É reinventar universos Melhor que navegar só Ter palavras na vereda Mais denso que cálculo Ou musa que interceda À falta de aventurar-se Enlouqueceram muitos Já desaprendi as regras Dos contratos fortuitos Deixo a cargo do acaso Redescobrir a liberdade As cores de pintar o céu As paródias da verdade Não preciso saber muito Nem desejo saber nada Nada tenho a que fazer E reinicio quando acaba. DESEJO ambicionava montanhas na minha cidade não há assim invento mergulhos, e me preencho de alturas que não posso escalar... precisava de temperança na minha cobiça não cabe assim, me rendo à gula, e tomo o mundo com ganas mesmo que não o engula... a necessidade me leva em busca de uma alquimia de transmutar os enganos, e me aferro à lacuna ...