é sempre além do limite
a tela em frente, oceanos
salão vazio, mundo
perdido
na feira desse cotidiano,
o desencontro em
tudo
os mundos que se
evaporam
aparências que não
enganam
espelhos que não
mostram,
o espesso de um
sangue
a escorrer na artéria
da rua
os becos refugiam esse
grito
onde algo da luz se
esvazia,
na lápide da
esperança
a chuva disfarça a
lágrima
mas pouco menos que o grão
continua esse ciclo da
vida.
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