tinha esse brilho nos
olhos
uma asa quebrada nos
ombros
tinha esse brilho de
espelho
transformado em muitos
olhos,
a arte de resistir aos
ventos
sem nunca se opor à
ventania
do barro veio, o pó tudo
leva
no mesmo sopro que o
esvazia;
tinha a carne fraca do
sonho
e uma lâmina acesa na
vigília
a espera que o devora alcança
além da visão do fim das horas,
sua arte de esculpir o
incerto
desse sumo que destila a
vida
e esse desencanto que tudo
leva
ao jardim de cinzas
esquecidas...
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