sei contar estrelas até cansar e enumerar nuvens pelos tons umas mais cinza, outras azuis aprendi cedo a planar avessos, deliberar os desusos e vazios foi um ato contínuo a discorrer assim como ver o imaginário fosse mais o certo que existir; sei coisas do como, do quando que nenhuma soma dispõe ver tudo que seja fortuito me fala num idioma de aflorar os rios, tudo de já esquecido no mundo me fala em olhos de horizontes o sol me forma sobre o tempo a lua me canta jeitos de sentir; entendo o invisível e a poeira leio fragmentos em espelhos sei a rota que une o impossível a esse mistério do outro lado, sei coisas do sempre, do porquê aquilo que se nega, eu afianço traço letras de tudo pertencer do pasmo ao imanente que advir...
de palavras, universos e inconclusões...