quando as
palavras fogem
feito
asas de pedra líquida
em rios
que não se movem,
qualquer
oceano é escasso
para
conter quanto não há
de que
preencher o espaço,
e o
imenso exprime o nada
do quanto
ainda não vemos,
entanto,
tudo é vislumbrar
de
tempos, caminhos, e pó
em
travessias sem retornar,
mar de
pedra esculpida flor
na
imobilidade de florescer
do chão
de aprisionar a dor,
desenlaço
silêncio profundo,
enquanto
mastigo palavras -
a fome - é
devorar o mundo.
Comentários
Postar um comentário
Comente os textos, suas críticas são bem-vindas e sugestões também. Obrigado!