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SIGNO

Sou pagão e iniciado
Nos mistérios da arte
Meu templo é da cor
Onde a luz se reparte

Valente como templário
Da esquecida lei
Defendo um acervo
De coisas que não sei

Abjuro o impossível
Invento a vastidão
O mar em que avanço
É rota de colisão

Alquimista das horas
Jogral da fantasia
Pescador de ilusões
Malabarista da alegria

Proclamo a justeza
Das causas perdidas
O abismo dos sonhos
E o sem sentido da vida.

SIGN

I'm pagan and initiated
In the mysteries of art,
My temple has the colors
Where the light will start;

Brave as the last templar
The ancient and distant law,
I save the forgotten archives
The past, future and now;

I face the impossible
I know the place of force,
The sea in which advance
It's a collision course;

Alchemist of the hours
Jester without mask or toy,
A Fisherman of illusions
- Here's Juggler of the joy!

I’ll proclaim the justice
Of lost causes, of being alive,
The abyss of the dreams
And this senseless of life.

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PAISAGEM

fragmentos de nenhum plenitudes de migalhas e sabor de poucos azuis, minha paisagem cruza dos contornos do agora Pano Branco by João Carlos in www.blckdmnds.com às espacialidades  nuas, transpondo os mundos e os revirando em mar de um imergir miragens,                           lançando-se ao absorto para colher das estórias a que não será contada, sei pouco de horizontes e paralelos e contrastes nesse olhar de sombras, minha voz é do silêncio carcereiro das palavras que não alcanço libertar.

CICLO e outro poema

CICLO Não tenho o que fazer E então imagino versos Melhor do que guerras É reinventar universos Melhor que navegar só Ter palavras na vereda Mais denso que cálculo Ou musa que interceda À falta de aventurar-se Enlouqueceram muitos Já desaprendi as regras Dos contratos fortuitos Deixo a cargo do acaso Redescobrir a liberdade As cores de pintar o céu As paródias da verdade Não preciso saber muito Nem desejo saber nada Nada tenho a que fazer E reinicio quando acaba. DESEJO ambicionava montanhas na minha cidade não há assim invento mergulhos, e me preencho de alturas que não posso escalar... precisava de temperança na minha cobiça não cabe assim, me rendo à gula, e tomo o mundo com ganas mesmo que não o engula... a necessidade me leva em busca de uma alquimia de transmutar os enganos, e me aferro à lacuna ...

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