Bailarina - Joan Miró |
De asas
translúcidas
Em seu
corpo aéreo
Olhos a
fisgar luas
Inebriadas
de mistério
Desmonta
o tempo
Anuncia o
apocalipse
Subjuga
luz e espaço
E se
alinha no eclipse
Delicada
bailarina
Sopro que
liberta
Os véus
de desvelar
A sua alma inquieta
Cintilar
perpétuo
Na sombra
que afundo
Seus
passos serenam
As dores
do mundo
Encanto
displicente
De o
vento soprar
As ondas
do oceano
Que jazem
no mar
Irrompe a
ventura
Do sonho
que desejo
E acorda
o universo
Nas asas de um beijo.
Nas asas de um beijo.
Joan Miró -Ei, poeta, não ouço seus gritos! -Não clamo ao mundo, mas ao infinito! J. Ribas |
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