sigo
itinerários febris
mino
carne de pedras
para o
cinzel de durar
antes de
vir a aurora,
sou feito
de pedaços
afixados
na tardança
de jamais
completar
as
trilhas do mundo,
me perdi
tantas vezes
quanto há
de estrelas
para rezar um silêncio
que não
têm serventia,
me agarro nesse fio
que
enlaça os ventos
nas teias das aranhas,
me basta
o que existe
o que há de mistério
tem sua hora
marcada,
e tudo
sei de esperar.
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