REFÚGIO
Pouco mais de um
começo infinito
Segui nos carreiros
de Andrômeda
O extenso dos
campos que habito
É por isso que sei
os nomes dos rios
Que atravessam a
alma e a funde
Entre toras de
palavras e calafrios
É por isso que
resisto à combustão
Ao lançar luz aos umbrais,
e enfim
Abrasar o temor, a noite
e a razão
E vejo mover cada
onda colhida
Mesmo que não
exceda o sentido
Das causas e
implicações da vida
E não traga mais
que as incertezas
Da jornada que o
silêncio inundou
Na maré onde se espraia
a beleza.
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Abstrato em PB - por J. Ribas |
O jogral tem o pé na estrada
Sempre anda sozinho
Traz uma rima no bolso
No coração, um espinho...
J. Ribas
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